A Secretaria
de Saúde registrou, desde janeiro deste ano, 23.252 casos suspeitos
de dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti –
no Distrito Federal. Desses, 20.802 (89%) são de moradores de Brasília e
2.450 (11%), originários de outras unidades da Federação.
Os dados estão no Informativo Epidemiológico de
Dengue, Chikungunya e Zika nº 42, divulgado pela Saúde nesta quarta-feira
(19).
Das 19.580 ocorrências confirmadas, 17.469 estão
entre residentes da capital federal e 2.111 referem-se a
pacientes de fora do DF, mas diagnosticados pela rede pública local. Com quadro
mais complicado, 38 moradores do DF foram notificados com dengue grave e 20
deles morreram.
Entre as regiões administrativas com maior número de registro, os
destaques ficaram com Brazlândia (1.939), Ceilândia (1.908), São Sebastião
(1.741), Taguatinga (1.454), Planaltina (1.407) e Samambaia (1.372). Essas localidades
respondem por 9.821 casos, o que equivale a 56% do total.
Zika vírus e febre chikungunya
O boletim também traz dados do zika vírus — com 962 pessoas notificadas,
814 delas residentes no DF —, e da febre chikungunya — transmitidos pelo Aedes
aegypti.
No caso da zika, 194 notificados tiveram a confirmação da presença do
vírus. Desses, 173 moram em Brasília. Os diagnósticos ocorreram principalmente
com moradores de Taguatinga (31), do Plano Piloto (25), do Guará (12), do Lago
Norte (12) e de Águas Claras (9).
Pelo levantamento, 38 gestantes foram diagnosticadas com zika vírus — 24
delas do DF.
No mesmo período, desde janeiro, foram registradas 987 pessoas com a
febre chikungunya. Dessas, 842 são moradoras de Brasília (85%). As regiões
administrativas com maior ocorrência são Ceilândia (22), Taguatinga (16),
Samambaia (15), Gama (13) e Plano Piloto (11).
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